“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente”.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Auto-avaliação
Ao chegar ao fim da formação do Gestar II sinto-me realizada. E mais realizada ainda por ter participado como formadora. Com a certeza de feito a escolha certa ao me afastar da vice-direção da escola que trabalho para participar do programa, apesar de não saber como seria, esperava que fosse bom. E como está sendo bom!
O Gestar II me trouxe o desejo de novas descobertas, novos fazeres. Até superei alguns obstáculos tecnológicos! O computador para mim era uma máquina de escrever bem legal. Senti-me desafiada quando a Tamar falou do tal do blog, não tinha noção do que era aquele negócio, mas eu ia fazer um! E estou fazendo! Apanho do obstáculo tecnológico algumas vezes, mas estou aprendendo um pouco mais a cada dia e a cada novidade sugerida pela Tamar.
Ainda não consegui colocar fotos, mas ei de conseguir!
Quando saímos da universidade achamos que vamos revolucionar o ensino com nossas teorias infalíveis. Entramos na sala de aula e descobrimos que elas não são tão infalíveis assim.
Frustração...
Daí em diante qualquer teoria torna-se sinônimo de fracasso.
Vem o Gestar II e traz a “teoria prática”. Algo possível de ser realizado e que funciona. Excelente material, com linguagem simples, prática e objetiva e a troca de fazeres. Sou privilegiada por ter tido a oportunidade de participar como formadora, pois assim pude aprender com a experiência de colegas com mais tempo de docência do que eu, com menos tempo, de regiões diferentes da minha e com colegas da minha região, as cursistas.
Durante a socialização nas oficinas questiono onde estavam todas aquelas experiências e vivencias, e porque eram guardadas para cada um. A troca de experiências foi relevante para a boa aceitação e desenvolvimento do Gestar II na minha cidade. As oficinas são momentos de reflexão, estudo e troca, e muito prazerosos. Não ficamos estudando teorias pouco funcionais. Estudamos a teoria para aplicá-la em seguida, com mais segurança do que estamos ensinando aos nossos alunos e colhendo resultados. Alguns imediatos, outros a um prazo mais longo, mas sabemos que ensinamos algo significativo para a formação de nossos alunos.
Sinto que está havendo mais cumplicidade entre todos os participantes do programa e isso é relevante para nós professores de língua portuguesa.
O meu trabalho, em sala de aula, não é o mesmo depois da participação no Gestar II. Os problemas estão lá, mas os vejo de outro ângulo. Com certeza que posso contribuir de forma mais significativa na amenização deles. A proposta do programa é bem próxima da realidade da sala de aula, seja qual for a clientela atendida pela escola que o abraçou.
Enfim, me surpreendo a cada dia como posso aprender coisas novas, e o melhor com aqueles que tenho a função de ensinar num primeiro momento, os alunos e com o Gestar II, as cursistas.
Torço para que esta formação seja estendida a outros colegas que não puderam participar desta.
E continuo aprendendo e refazendo minha prática a cada dia.
O Gestar II me trouxe o desejo de novas descobertas, novos fazeres. Até superei alguns obstáculos tecnológicos! O computador para mim era uma máquina de escrever bem legal. Senti-me desafiada quando a Tamar falou do tal do blog, não tinha noção do que era aquele negócio, mas eu ia fazer um! E estou fazendo! Apanho do obstáculo tecnológico algumas vezes, mas estou aprendendo um pouco mais a cada dia e a cada novidade sugerida pela Tamar.
Ainda não consegui colocar fotos, mas ei de conseguir!
Quando saímos da universidade achamos que vamos revolucionar o ensino com nossas teorias infalíveis. Entramos na sala de aula e descobrimos que elas não são tão infalíveis assim.
Frustração...
Daí em diante qualquer teoria torna-se sinônimo de fracasso.
Vem o Gestar II e traz a “teoria prática”. Algo possível de ser realizado e que funciona. Excelente material, com linguagem simples, prática e objetiva e a troca de fazeres. Sou privilegiada por ter tido a oportunidade de participar como formadora, pois assim pude aprender com a experiência de colegas com mais tempo de docência do que eu, com menos tempo, de regiões diferentes da minha e com colegas da minha região, as cursistas.
Durante a socialização nas oficinas questiono onde estavam todas aquelas experiências e vivencias, e porque eram guardadas para cada um. A troca de experiências foi relevante para a boa aceitação e desenvolvimento do Gestar II na minha cidade. As oficinas são momentos de reflexão, estudo e troca, e muito prazerosos. Não ficamos estudando teorias pouco funcionais. Estudamos a teoria para aplicá-la em seguida, com mais segurança do que estamos ensinando aos nossos alunos e colhendo resultados. Alguns imediatos, outros a um prazo mais longo, mas sabemos que ensinamos algo significativo para a formação de nossos alunos.
Sinto que está havendo mais cumplicidade entre todos os participantes do programa e isso é relevante para nós professores de língua portuguesa.
O meu trabalho, em sala de aula, não é o mesmo depois da participação no Gestar II. Os problemas estão lá, mas os vejo de outro ângulo. Com certeza que posso contribuir de forma mais significativa na amenização deles. A proposta do programa é bem próxima da realidade da sala de aula, seja qual for a clientela atendida pela escola que o abraçou.
Enfim, me surpreendo a cada dia como posso aprender coisas novas, e o melhor com aqueles que tenho a função de ensinar num primeiro momento, os alunos e com o Gestar II, as cursistas.
Torço para que esta formação seja estendida a outros colegas que não puderam participar desta.
E continuo aprendendo e refazendo minha prática a cada dia.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Estudo do TP 6
As oficinas foram realizadas nos dia 14/11 e 12/12/2009. Optei por postar as avaliações de cada oficina, respectivamente. Sintetiza o trabalho das cursistas, angústias, realizações e satisfações com o estudo deste TP.
As cursistas apresentam bom nível de conhecimento e prática em relação aos conceitos estudados e discutidos nas unidades 21 e 22 do TP. Há uma angustia muito grande em relação à correção dos textos produzidos pelos alunos. Externaram a dificuldade que tem ao segmentarem os textos para correção, avaliarem ortografia para posteriormente avaliarem coesão, por exemplo. “Quando vejo já estou avaliando todos os aspectos” diz uma delas. Outra dificuldade é quanto ao acompanhamento da evolução do aluno: a carga horária dupla nem sempre possibilita o acompanhamento desejado. Os planos de aula com base na atividade proposta ficaram muito bons, serão repassados a todas as cursistas.
Ao trabalhar as unidades anteriores com as cursistas percebemos a necessidade de aprofundarmos o estudo do texto argumentativo. Esse tipo de texto é trabalhado, e na maioria das vezes só, é trabalhado de forma geral no nono ano e é retomado no terceiro ano do ensino médio. E esta é uma angústia de nós professores de Língua Portuguesa, pois, sentimos a necessidade se trabalhar o texto argumentativo mais sistematicamente deste as séries iniciais do ensino fundamental. Aprofundamos este estudo para dar mais segurança e incentivo as cursistas para introduzirem o estudo a partir do sexto ano. As cursistas aprovaram a decisão e se sentiram privilegiadas com a atitude. E se disseram prontas para incluir o estudo no planejamento de 2010, seja em qualquer ano que forem trabalhar.
As cursistas apresentam bom nível de conhecimento e prática em relação aos conceitos estudados e discutidos nas unidades 21 e 22 do TP. Há uma angustia muito grande em relação à correção dos textos produzidos pelos alunos. Externaram a dificuldade que tem ao segmentarem os textos para correção, avaliarem ortografia para posteriormente avaliarem coesão, por exemplo. “Quando vejo já estou avaliando todos os aspectos” diz uma delas. Outra dificuldade é quanto ao acompanhamento da evolução do aluno: a carga horária dupla nem sempre possibilita o acompanhamento desejado. Os planos de aula com base na atividade proposta ficaram muito bons, serão repassados a todas as cursistas.
Ao trabalhar as unidades anteriores com as cursistas percebemos a necessidade de aprofundarmos o estudo do texto argumentativo. Esse tipo de texto é trabalhado, e na maioria das vezes só, é trabalhado de forma geral no nono ano e é retomado no terceiro ano do ensino médio. E esta é uma angústia de nós professores de Língua Portuguesa, pois, sentimos a necessidade se trabalhar o texto argumentativo mais sistematicamente deste as séries iniciais do ensino fundamental. Aprofundamos este estudo para dar mais segurança e incentivo as cursistas para introduzirem o estudo a partir do sexto ano. As cursistas aprovaram a decisão e se sentiram privilegiadas com a atitude. E se disseram prontas para incluir o estudo no planejamento de 2010, seja em qualquer ano que forem trabalhar.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
SOCIALIZAÇÃO DA OFICINA AVALIATIVA
A primeira oficina avaliativa do Gestar II foi realizada em 07/11/2009. Anagrey, Cristina, Danielle, Janete e eu, planejamos esta oficina em grupo (como sempre). Optamos por fazer a avaliação dessa primeira etapa do curso, em forma de questionário. Podendo assim verificar vários aspectos do curso e para sermos mais objetivas. Procurei fazer um apanhado geral das respostas das cursistas, abordando o ponto de vista e experiência mais relevantes de cada uma.
1. Como acontece o Gestar II em sua escola e na sala de aula?
Na escola: Há dois grupos, um acontece de forma tranqüila, diretores receptivos e dando apoio, material, e possibilitando ajustes quando necessitam ausentarem da escola para as oficinas. O outro não recebe o apoio que necessita para desenvolver o trabalho, mas o faz com recursos próprios.
Na sala: Para uma minoria, algumas oficinas acarretam transtornos, pois é necessário parar o conteúdo que está sendo trabalhado para aplicar o avançando na prática. Já para a maioria não, é possível conciliar as atividades ao plano de curso já traçado para o ano letivo.
2. Fale sobre a sua concepção de Língua antes e depois do Gestar II.
Para a maioria não houve mudança na concepção de Língua, houve sim aperfeiçoamento do conceito internalizado. Reproduzo aqui parte da resposta de uma das cursistas: “Após o Gestar II a concepção de língua “viva” ficou mais clara, a presença dos gêneros textuais como uma realidade na vida dos alunos se tornou mais presente e as produções textuais se tornaram mais freqüentes.”
3. Comente os conceitos apreendidos nos TPs 3, 4 e 5.
Todos os TPs foram muito elogiados, assim como a forma de abordagem dos temas. O TP 3 foi considerado pela maioria como o melhor até agora. Podendo ser utilizado a todo o momento nos planejamentos.
A distinção de alfabetização e letramento foi um achado, pois praticamente todas não conseguiam distingui-los com tanta clareza como foi abordado no TP 4.
Os conceitos de coerência e coesão foram muito esclarecedores, assim como as sugestões de atividades, pois é uma das grandes dificuldades dos alunos.
4. A partir dos conceitos apreendidos, como você aprimorou o planejamento das suas ações pedagógicas?
O material é muito dinâmico e interessante, o seu estudo proporcionou maior segurança ao trabalhar alguns conteúdos e enriqueceu as aulas tornando-as mais criativas, dinâmicas e interessantes.
5. Qual material do Gestar II foi mais útil na sua prática pedagógica?
Em primeiro lugar ficou os TPs, que deram suporte para a execução do trabalho realizado até aqui. Em segundo os AAAs.
6. Foi preciso fazer adequações do material do Gestar II para atender as necessidades dos seus alunos? Quais?
Algumas cursistas não necessitaram de fazer adequações. Outras fizeram em alguns avançando na prática para adequar os textos ao nível dos alunos, outras por falta de material utilizaram textos que já haviam sido utilizados em sala.
7. Como foi a aceitação do Gestar II pelos alunos?
Excelente. Algumas explicaram aos alunos o programa e explicaram que eles faziam parte Gestar II, outras não. O primeiro grupo percebeu uma mudança de comportamento e atitudes diante das atividades do programa, e também certa elevação da auto-estima. O segundo, apesar de não comunicá-los que as atividades fazem parte do Gestar II, relatou que a aceitação e empenho na realização das atividades são surpreendentes. Atribuem o interesse dos alunos ao bom material que tem em mãos.
Havendo máquina fotográfica então...
Mas saliento aqui o empenho dos professores-cursistas, que estudam e fazem um bom uso do material do Gestar II.
8. Quais as dificuldades de leitura mais comuns encontradas nas atividades dos seus alunos?
Falta hábito de leitura.
Alguns ainda apresentam certas dificuldades na decodificação da língua. Principalmente os dos sextos anos.
Outros apresentam problemas relacionados coerência e coesão, inferência, compreensão e interpretação de textos verbais mais complexos, interpretação de propagandas e humor nas tirinhas e charges, vocabulário restrito, na leitura oral a não obediência aos sinais de pontuação e fluência.
9. Quais as dificuldades de escrita mais comuns?
Alguns ainda não transitam entre oralidade e escrita registra da forma que falam.
Os aspectos ortográficos como fonema /letra, uso das letras maiúsculas, acentuação gráfica, pontuação. Uso de parágrafos. Concordância de forma geral.
Unanimidade: dificuldade no uso de elementos coesivos.
10. De que forma você procura solucionar as dificuldades de leitura e escrita apresentadas pelos alunos?
Incentivo a leitura com projetos direcionados para esse fim.
Reproduzo aqui a prática de uma cursista: “As dificuldades de leitura procuro sanar desenvolvendo no aluno o gosto pela leitura, proporcionando momentos de leitura lúdicos e descontraídos. Deixo-os ficar nos bancos debaixo de árvores, na porta da sala. Com isso percebi que aqueles que não gostavam de ler estavam totalmente absortos pela leitura, e depois, contavam entusiasmados o que leram. Ainda faziam desenhos, resenhas,
Para sanar as dificuldades de escrita peço ao aluno que desenhe a parte que mais gostou, e depois, explique por escrito o seu desenho. Recorrem ao dicionário ou perguntam sobre alguma palavra (escrita/significado). Isso melhorou muito o desempenho da escrita daqueles que não escreviam de maneira alguma”.
11. Que evoluções você percebeu nos seus alunos a partir do Gestar II?
Foi percebida uma evolução significativa na sociabilidade dos alunos ao desenvolverem os trabalhos em grupo.
Um número, menor, cita evoluções de leitura e escrita, fluência verbal e desinibição na apresentação de trabalhos.
12. Comente a socialização das práticas pedagógicas nas oficinas.
Unanimidade ao considerar o momento mais interessante do Gestar II. A troca de experiências, alegrias e em alguns momentos angústia entre colegas, vislumbra a solução de forma simples para impasses considerados complicados.
Chamo a atenção para o fato de o programa ter iniciado no fim de maio/2009, quando já havia um planejamento em curso. Acredito que a partir de 2010, o programa estará de fato implementado, fazendo parte do planejamento anual dos participantes e apresentará resultados excelentes. Afinal, ainda estamos em processo de gestação!
1. Como acontece o Gestar II em sua escola e na sala de aula?
Na escola: Há dois grupos, um acontece de forma tranqüila, diretores receptivos e dando apoio, material, e possibilitando ajustes quando necessitam ausentarem da escola para as oficinas. O outro não recebe o apoio que necessita para desenvolver o trabalho, mas o faz com recursos próprios.
Na sala: Para uma minoria, algumas oficinas acarretam transtornos, pois é necessário parar o conteúdo que está sendo trabalhado para aplicar o avançando na prática. Já para a maioria não, é possível conciliar as atividades ao plano de curso já traçado para o ano letivo.
2. Fale sobre a sua concepção de Língua antes e depois do Gestar II.
Para a maioria não houve mudança na concepção de Língua, houve sim aperfeiçoamento do conceito internalizado. Reproduzo aqui parte da resposta de uma das cursistas: “Após o Gestar II a concepção de língua “viva” ficou mais clara, a presença dos gêneros textuais como uma realidade na vida dos alunos se tornou mais presente e as produções textuais se tornaram mais freqüentes.”
3. Comente os conceitos apreendidos nos TPs 3, 4 e 5.
Todos os TPs foram muito elogiados, assim como a forma de abordagem dos temas. O TP 3 foi considerado pela maioria como o melhor até agora. Podendo ser utilizado a todo o momento nos planejamentos.
A distinção de alfabetização e letramento foi um achado, pois praticamente todas não conseguiam distingui-los com tanta clareza como foi abordado no TP 4.
Os conceitos de coerência e coesão foram muito esclarecedores, assim como as sugestões de atividades, pois é uma das grandes dificuldades dos alunos.
4. A partir dos conceitos apreendidos, como você aprimorou o planejamento das suas ações pedagógicas?
O material é muito dinâmico e interessante, o seu estudo proporcionou maior segurança ao trabalhar alguns conteúdos e enriqueceu as aulas tornando-as mais criativas, dinâmicas e interessantes.
5. Qual material do Gestar II foi mais útil na sua prática pedagógica?
Em primeiro lugar ficou os TPs, que deram suporte para a execução do trabalho realizado até aqui. Em segundo os AAAs.
6. Foi preciso fazer adequações do material do Gestar II para atender as necessidades dos seus alunos? Quais?
Algumas cursistas não necessitaram de fazer adequações. Outras fizeram em alguns avançando na prática para adequar os textos ao nível dos alunos, outras por falta de material utilizaram textos que já haviam sido utilizados em sala.
7. Como foi a aceitação do Gestar II pelos alunos?
Excelente. Algumas explicaram aos alunos o programa e explicaram que eles faziam parte Gestar II, outras não. O primeiro grupo percebeu uma mudança de comportamento e atitudes diante das atividades do programa, e também certa elevação da auto-estima. O segundo, apesar de não comunicá-los que as atividades fazem parte do Gestar II, relatou que a aceitação e empenho na realização das atividades são surpreendentes. Atribuem o interesse dos alunos ao bom material que tem em mãos.
Havendo máquina fotográfica então...
Mas saliento aqui o empenho dos professores-cursistas, que estudam e fazem um bom uso do material do Gestar II.
8. Quais as dificuldades de leitura mais comuns encontradas nas atividades dos seus alunos?
Falta hábito de leitura.
Alguns ainda apresentam certas dificuldades na decodificação da língua. Principalmente os dos sextos anos.
Outros apresentam problemas relacionados coerência e coesão, inferência, compreensão e interpretação de textos verbais mais complexos, interpretação de propagandas e humor nas tirinhas e charges, vocabulário restrito, na leitura oral a não obediência aos sinais de pontuação e fluência.
9. Quais as dificuldades de escrita mais comuns?
Alguns ainda não transitam entre oralidade e escrita registra da forma que falam.
Os aspectos ortográficos como fonema /letra, uso das letras maiúsculas, acentuação gráfica, pontuação. Uso de parágrafos. Concordância de forma geral.
Unanimidade: dificuldade no uso de elementos coesivos.
10. De que forma você procura solucionar as dificuldades de leitura e escrita apresentadas pelos alunos?
Incentivo a leitura com projetos direcionados para esse fim.
Reproduzo aqui a prática de uma cursista: “As dificuldades de leitura procuro sanar desenvolvendo no aluno o gosto pela leitura, proporcionando momentos de leitura lúdicos e descontraídos. Deixo-os ficar nos bancos debaixo de árvores, na porta da sala. Com isso percebi que aqueles que não gostavam de ler estavam totalmente absortos pela leitura, e depois, contavam entusiasmados o que leram. Ainda faziam desenhos, resenhas,
Para sanar as dificuldades de escrita peço ao aluno que desenhe a parte que mais gostou, e depois, explique por escrito o seu desenho. Recorrem ao dicionário ou perguntam sobre alguma palavra (escrita/significado). Isso melhorou muito o desempenho da escrita daqueles que não escreviam de maneira alguma”.
11. Que evoluções você percebeu nos seus alunos a partir do Gestar II?
Foi percebida uma evolução significativa na sociabilidade dos alunos ao desenvolverem os trabalhos em grupo.
Um número, menor, cita evoluções de leitura e escrita, fluência verbal e desinibição na apresentação de trabalhos.
12. Comente a socialização das práticas pedagógicas nas oficinas.
Unanimidade ao considerar o momento mais interessante do Gestar II. A troca de experiências, alegrias e em alguns momentos angústia entre colegas, vislumbra a solução de forma simples para impasses considerados complicados.
Chamo a atenção para o fato de o programa ter iniciado no fim de maio/2009, quando já havia um planejamento em curso. Acredito que a partir de 2010, o programa estará de fato implementado, fazendo parte do planejamento anual dos participantes e apresentará resultados excelentes. Afinal, ainda estamos em processo de gestação!
domingo, 15 de novembro de 2009
EU ERREI!!!!!!!!!!
Fim de ano.
Cansaço.
Muitos trabalhos e avaliaçãoes para serem corrigidos.
Seminário de avaliação do Gestar II se aproximando.
Enfim, vida de professora!
Tenho certeza que todos me entendem.
Mas todo esse drama é uma justificativa para meu pedido de desculpa, por ter errado na publicação do relatório da oficina realizada no dia 26/09/2009. A oficina corresponde a Oficina 10 do Gestar II, e não 09 como como foi colocado no relatório. A oficina 09 foi realizada no dia 12/09/2009 cujo relatório está no blog.
Agradeço a compreenão de todos!
Cansaço.
Muitos trabalhos e avaliaçãoes para serem corrigidos.
Seminário de avaliação do Gestar II se aproximando.
Enfim, vida de professora!
Tenho certeza que todos me entendem.
Mas todo esse drama é uma justificativa para meu pedido de desculpa, por ter errado na publicação do relatório da oficina realizada no dia 26/09/2009. A oficina corresponde a Oficina 10 do Gestar II, e não 09 como como foi colocado no relatório. A oficina 09 foi realizada no dia 12/09/2009 cujo relatório está no blog.
Agradeço a compreenão de todos!
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
24 de outubro 2009 – oficina livre
Abrimos a oficina deste sábado com uma homenagem pela passagem do dia dos professores. Com declamação, pelas formadoras, de poesia e mensagens de reconhecimento pela grandiosidade do trabalho realizado por nós, professores. Teve mensagem e pirulitos!!!
Seguindo o planejamento houve a leitura da Circular DCRH/SRH Nº. 132/2009 de 19/10/2009, que trata de algumas providências solicitadas à SEE, pelos formadores durante a capacitação realizada em agosto de 2009, em Belo Horizonte. Foi repassado às cursistas o cronograma previsto até o final do programa, alertando-as para a possibilidade de alterações.
Passamos então para o objetivo principal da oficina. O acompanhamento, orientações e discussões da estruturação do projeto solicitado no início da capacitação. Foram entregues e discutidos orientações dos passos do projeto, segundo o Guia Geral. As cursistas apresentaram um nível de conhecimento do assunto.
Foi desenvolvida ainda uma atividade relacionada a Estilo: criação e apresentação de um texto panfleto publicitário com o princípio da negação. Os trabalhos ficaram muito bons!
Seguindo o planejamento houve a leitura da Circular DCRH/SRH Nº. 132/2009 de 19/10/2009, que trata de algumas providências solicitadas à SEE, pelos formadores durante a capacitação realizada em agosto de 2009, em Belo Horizonte. Foi repassado às cursistas o cronograma previsto até o final do programa, alertando-as para a possibilidade de alterações.
Passamos então para o objetivo principal da oficina. O acompanhamento, orientações e discussões da estruturação do projeto solicitado no início da capacitação. Foram entregues e discutidos orientações dos passos do projeto, segundo o Guia Geral. As cursistas apresentaram um nível de conhecimento do assunto.
Foi desenvolvida ainda uma atividade relacionada a Estilo: criação e apresentação de um texto panfleto publicitário com o princípio da negação. Os trabalhos ficaram muito bons!
Oficina 09 – Deu Certo!!!!
Na oficina anterior, havíamos planejado a exibição do filme. Mas... cadê o som? Estava tudo mudo...
Nesta oficina trabalhamos conteúdos do TP 5 relacionando-os ao filme “Narradores de Javé”. Por indisponibilidade de equipamentos, para exibição do filme, para cada formador e sua turma, realizamos a oficina junto com as demais turmas de Língua Portuguesa.
Após assistirem ao filme, as cursistas formaram pequenos grupos e receberam algumas perguntas condutoras da discussão.
1- Qual o papel do escriba naquela comunidade?
2- Analise o processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba?
3- Como pode ser percebida a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme?
4- Qual a importância do escriba na construção da leitura e da escrita?
5- Aponte marcas estilísticas dos narradores?
6- Como a coerência é construída no filme?
7- Há coesão em Narradores de Javé? Justifique sua resposta.
8- Que elementos de textualidade são apresentados no filme?
Logo após houve um debate com todos os grupos.
A discussão superou as nossas expectativas em outros aspectos levantados pelas cursistas. Sentimos que estudo do TP 5 foi concluído com sucesso.
Nesta oficina trabalhamos conteúdos do TP 5 relacionando-os ao filme “Narradores de Javé”. Por indisponibilidade de equipamentos, para exibição do filme, para cada formador e sua turma, realizamos a oficina junto com as demais turmas de Língua Portuguesa.
Após assistirem ao filme, as cursistas formaram pequenos grupos e receberam algumas perguntas condutoras da discussão.
1- Qual o papel do escriba naquela comunidade?
2- Analise o processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba?
3- Como pode ser percebida a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme?
4- Qual a importância do escriba na construção da leitura e da escrita?
5- Aponte marcas estilísticas dos narradores?
6- Como a coerência é construída no filme?
7- Há coesão em Narradores de Javé? Justifique sua resposta.
8- Que elementos de textualidade são apresentados no filme?
Logo após houve um debate com todos os grupos.
A discussão superou as nossas expectativas em outros aspectos levantados pelas cursistas. Sentimos que estudo do TP 5 foi concluído com sucesso.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
FOI ASSIM MAIS UMA OFICINA...
A oficina 09 do Gestar foi realizada em 12/09/09. Havia muitas expectativas por parte dos cursistas por essa oficina, pois foi a primeira após o segundo encontro dos formadores, que aconteceu em Belo Horizonte. Na ultima oficina houve um número significativo dúvidas administrativas em relação ao Gestar e esperávamos obter respostas com a coordenação da SEE-MG, mas infelizmente não tivemos acesso às coordenadoras para que pudéssemos sanar as dúvidas. Frustração dos formadores. Foi encaminhado à SEE documento solicitando a dispensa do cumprimento do Módulo II, como foi anunciada na divulgação do programa, a parte destinada a reunião de planejamento na escola. Já que, o estudo da teoria do Gestar e preparação da aplicação das atividades do programa requerem do cursista tempo superior ao ser cumprido no Módulo II e ao destinado as horas não presenciais do programa. O estudo faz com que o professor prepare aulas mais dinâmicas e interessantes para o aluno, cumprindo assim o objetivo do planejamento na escola. Aguardamos resposta da SEE. Nessa oficina, nós formadores optamos por fazê-la com um grupo maior. Estando presentes as formadoras e os cursistas de Capitão Enéas, Juramento e Montes Claros com o objetivo de ampliarmos a discussão da teoria e socialização da prática. O objetivo foi alcançado satisfatoriamente. O estilo foi tema bastante discutido, pois o novo aspecto abordado pelo TP faz com que repensemos o conceito que se tinha até então de Estilo. Algumas cursistas se mostram mais resistentes com a nova abordagem recaindo sempre no conceito que se tinha, o estilo como algo quase inconsciente e não intencional. Após a discussão ficou claro os diferentes enfoques e como a escolha do gênero textual auxilia nesse impasse. Quando escolhemos o gênero a nossa intenção comunicativa fica clara. Escolhemos assim o léxico a ser usado, e escolhemos o gênero que atenda toda situação de formalidade e informalidade. A questão do Estilo na literatura foi abordada sem maiores tensões, é ponto bem aceito por todos. Outro tema bem discutido foi a Coerência. A coerência como fator externo ao texto, dependente do conhecimento de mundo do escritor e ainda mais do leitor, para a maioria ficou claro e foi bem aceita essa abordagem. Para outros nem tanto, apesar de concordarem a principio, vimos que na prática foi um pouco diferente. Foi nas apresentações da atividade proposta para a oficina que se verificou essa contradição. Ao verificar o cartaz da atividade uma cursista o considerou “fraco”, alegando que há outras propostas melhores. Para outra cursista o cartaz atendeu perfeitamente a proposta. Relatou ao grupo ter lido a proposta da atividade e pesquisado na internet os projetos desenvolvidos pela empresa citada no cartaz. Expôs ao grupo que cada figura presente no cartaz representava projetos desenvolvidos pela empresa e como cada projeto ali ilustrado estava bem casado com a proposta da atividade. Para ela o cartaz era coerente porque ao buscar os elementos que lhe proporcionasse uma leitura mais eficiente, trouxe os elementos de coerência ao texto. Chamando a atenção do grupo para esse acontecimento e podendo verificar como a teoria é validada pela prática, encerramos mais uma oficina do Gestar II.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
FOI ASSIM A OFICICINA 08...
A Oficina 08 do Gestar II foi realizada em quinze de agosto. Ao chegar à sala coloquei sobre a mesa de cada cursista um kit, contento: uma borracha branca, um clipe, uma borrachinha amarela (em forma de círculo), uma pequena corrente dourada, uma bala doce e um papel dobrado. Todas queriam saber qual a finalidade do kit. Suspense!!! No primeiro momento dos trabalhos, as cursistas foram informadas da antecipação da segunda etapa de formação dos professores formadores, de 24 a 28 de agosto, e não mais em setembro como previsto no cronograma fornecido a elas. Discutimos sobre as atividades aplicadas e a serem aplicadas e a organização dos portfólios. Foram entregues, a pedido da coordenadora Sandra da SRE-Montes Claros, os termos de compromisso do cursista. A redação do termo não foi bem recebida pelos cursistas, que recusaram a assiná-lo de imediato declarando a insatisfação nas salas. Durante o lanche houve manifestação de desagrado por parte de um cursista e apoiado pelos demais. Combinei com minhas cursistas que pensassem melhor e analisassem o documento para entregarem na próxima oficina 12/09/09. Alguns questionamentos foram feitos sobre determinados aspectos administrativos do Gestar II, diante da expectativa do encontro com as coordenadoras da SEE-MG, as questões foram devidamente anotadas para serem encaminhadas às coordenadoras. Os relatos da aplicação dos “avançando” foram proveitosos com participação expressiva das cursistas, e segundo os relatos, as atividades escolhidas aconteceram sem grandes surpresas e maiores dificuldades dos alunos.
Hora de acabar com o mistério do kit. Pedi que abrissem o saquinho transparente contendo os objetos e dissessem o que cada um deles representava para elas. Foi uma sucessão significados, todos com suas respectivas explicações. Momento de pura descontração e risos. Pedi então que desdobrassem o papel e lessem as instruções contidas nele.
Kit Felicidade
Este é o nosso kit felicidade que deve nos acompanhar durante nossa trajetória.
Nele você encontrará o indispensável:
Uma corrente de pedras preciosas representando a família e os amigos mais íntimos. Eles valem ouro.
Um elástico representando seu circulo de amizades. O seu tamanho dependerá da sua capacidade e desejo de relacionar-se com os outros.
Um clipe para juntar todos os ensinamentos e experiências positivas.
Uma borracha... É melhor apagar os mal entendidos. Ela representa o perdão, o coração aberto, amigo, sem preconceitos.
E lembre-se de levar consigo balas, para que os doces momentos deste curso relembrem a magia da VIDA!
Utilize o kit e seja feliz!
Julimar Martins
Formadora do
Gestar II – Agosto 2009
A dinâmica atingiu o objetivo esperado, que era descontrair e deixar uma mensagem de incentivo pela participação do Gestar. Tivemos que ir para o lanche, ninguém podia falar, pois resolveram adoçar o momento degustando as balinhas.
Foi realizada a atividade proposta no TP para esta oficina. Algumas cursistas já desenvolveram atividade semelhante com seus alunos e as que não o fizeram ficaram bem entusiasmadas para fazê-lo. Assim encerramos a oficina aguardando as novidades do segundo encontro de formação.
Hora de acabar com o mistério do kit. Pedi que abrissem o saquinho transparente contendo os objetos e dissessem o que cada um deles representava para elas. Foi uma sucessão significados, todos com suas respectivas explicações. Momento de pura descontração e risos. Pedi então que desdobrassem o papel e lessem as instruções contidas nele.
Kit Felicidade
Este é o nosso kit felicidade que deve nos acompanhar durante nossa trajetória.
Nele você encontrará o indispensável:
Uma corrente de pedras preciosas representando a família e os amigos mais íntimos. Eles valem ouro.
Um elástico representando seu circulo de amizades. O seu tamanho dependerá da sua capacidade e desejo de relacionar-se com os outros.
Um clipe para juntar todos os ensinamentos e experiências positivas.
Uma borracha... É melhor apagar os mal entendidos. Ela representa o perdão, o coração aberto, amigo, sem preconceitos.
E lembre-se de levar consigo balas, para que os doces momentos deste curso relembrem a magia da VIDA!
Utilize o kit e seja feliz!
Julimar Martins
Formadora do
Gestar II – Agosto 2009
A dinâmica atingiu o objetivo esperado, que era descontrair e deixar uma mensagem de incentivo pela participação do Gestar. Tivemos que ir para o lanche, ninguém podia falar, pois resolveram adoçar o momento degustando as balinhas.
Foi realizada a atividade proposta no TP para esta oficina. Algumas cursistas já desenvolveram atividade semelhante com seus alunos e as que não o fizeram ficaram bem entusiasmadas para fazê-lo. Assim encerramos a oficina aguardando as novidades do segundo encontro de formação.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
E AS ATIVIDADES FICAM MAIS INTERESSANTES A CADA ENCONTRO!
Em 11 de julho de 2009, foi realizada a Oficina 07 do programa Gestar II. Tendo como base de estudo as unidades 13 e 14 do TP 4. A primeira parte foi destinada a discussão da teoria abordada nas unidades estudadas. A leitura, escrita e cultura, unidade 13 que tem como seções: o letramento, letramento e diversidade cultural, Conhecimento prévio e atividade de leitura e escrita na escola; O processo da leitura, unidade 14, como seções: Onde está o significado do texto?, Os objetivos de leitura: expectativas e escolhas de texto e Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto. Foi colocado as cursistas o questionamento acerca do conceito de ”Letramento” Como complemento foi lido e comentado um texto com base em um depoimento dado a um jornal do grande ABC, da Professora Magda B. Soares. A discussão foi bem interessante, as cursistas tem consciência da importância da alfabetização estar atrelada ao letramento, apesar de serem formas distintas de conhecimento e prática. A questão cultural e o processo de leitura e escrita seguiu o mesmo caminho da discussão anterior, detêm conhecimento da teoria e segundo as mesmas procuram aplicar em sala de aula. Foi ressaltado a importância de proporcionar ao aluno a oportunidade de LER, para que ele encontre o segmento textual que lhe desperte maior interesse e possa assim desenvolver o hábito da leitura. Foi ressaltada pela formadora a importância da leitura oral, para que os alunos possam observar as diferenças entre a leitura silenciosa e desenvolvam “o saber ouvir”. O que foi bem recebido pelas cursistas e algumas fizeram breves relatos de suas práticas dessa aplicação. As cursistas estão mais à vontade com o grupo, tornando o momento dos relatos da aplicação do avançando na prática menos “tensos”. Tornou-se necessário definir um número fixo de no máximo três depoimentos por oficina, tendo em vista o cumprimento das atividades programadas. Os relatos, desta oficina, giraram em torno do avançando das páginas 41 e 51. Segundo as cursistas, a escolha foi feita de acordo com a época de festas juninas realizadas nas escolas casando bem coma proposta do Avançando. Atividade que causou uma surpresa muito boa, pelo empenho e dedicação dos alunos. Resultando em produções de excelente resultado. Foi desenvolvida a atividade proposta para esta oficina com base no texto “Cidadezinha qualquer” de Carlos D. de Andrade. As propostas de exploração do texto foram apresentadas por cada grupo. Após cada apresentação, o grupo proporcionou abertura para esclarecimentos, aos demais grupos, acerca das questões propostas e aceitando sugestões de outras possíveis questões a serem trabalhadas de acordo com o ano cursado pelos alunos. O que ocorreu com serenidade, passividade, respeito e boa aceitação de toda a turma. As atividades serão digitadas pela formadora que irá socializar com toda a turma, para que possam trabalhar com seus alunos. Como lição de casa: o estudo das unidades 15 e 16, aplicação de um avançando na prática e relatório da atividade para o dia quinze de agosto de 2009. Segundo as cursistas as atividades desenvolvidas nas oficinas estão ficando melhores a cada encontro. Com votos de bom descanso (e estudo) no recesso escolar de dezoito de julho a dois de agosto de 2009, encerramos mais uma oficina do Gestar II.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
SOBRE A OFICINA 06 - TP 3, 20/06/2009
No dia 20/06/2009 foi realizada a terceira oficina em Montes Claros. Esta oficina corresponde a Oficina 06 do programa Gestar II. A primeira parte das atividades desenvolvidas neste encontro foi destinada aos comentários sobre as unidades 11 e 12 da TP 3, estudadas pelas cursistas - na nossa turma só há mulheres. Os comentários mais recorrentes foram a respeito da “classificação” da seqüência tipológica preditivo, que para a maioria foi novidade. Para uma cursista, ocorre apenas uma criação de nomenclaturas e divisões, baseadas nas necessidades de se vender livros e atender produção de dissertações de mestrado e teses de doutorado. Para outra, existem linhas de pesquisas e o programa optou por uma delas. Como “mediadora” da discussão chamei a atenção do grupo para a capacidade e competência, pertinente a cada uma, em analisar as teorias apresentadas, verificando a utilidade e necessidade, de se fazer adequações no momento de levá-las aos alunos. Considerando o nível de aprendizagem e amadurecimento dos mesmos. No âmbito geral da discussão, o grupo considerou muito importante o estudo teórico, pois, “assim temos mais segurança para trabalharmos gênero e tipos textuais”, fala de uma cursista endossada pelo grupo. No segundo momento, foram feitos os relatos de aplicação do Avançando na prática. Por estarmos com o cronograma de realização do programa bem apertado, foi solicitado que aplicassem dois avançando, um das unidades 9 ou 10, e outro das unidades 11 ou 12. De acordo com as cursistas, foi trabalhada a parte teórica seguida do avançando. Algumas cursistas tentaram realizar em todas as turmas que trabalham, mas foi muito trabalhoso e não deram conta de realizar as duas atividades para a oficina. Pois, houve o feriado e havia outras atividades já programadas pela escola o que dificultou a realização do avançando. Aquelas cursistas que não puderam realizar as duas atividades se comprometeram a aplicar a que não realizada para a próxima oficina. Segundo os relatos, a prática foi muito bem recebida pelos alunos, que se envolveram de forma bem entusiasmada. Algumas confessaram surpresa com a participação e com os resultados das atividades. Principalmente as cursistas que escolheram as turmas cujos alunos apresentam nível de aprendizagem mais lento em relação a outros alunos. Ao descreverem a realização das atividades, as demais cursistas foram localizando na TP o avançando referido para que pudessem acompanhar o relato com maior interesse. A dificuldade mais acentuada encontrada foi na construção da biografia, pois, os alunos do sexto ano tiveram dificuldade em escrever o texto iniciado em terceira pessoa e dar continuidade usando a mesma pessoa. Alegaram que como estavam se referindo a vida deles, poderia usar a primeira. Momento de esclarecimento pelo professor. Os demais relatos foram bem proveitosos e de acordo com os cursistas a aplicação foi bem tranqüila. Algumas cursistas reclamaram da falta de apoio das escolas, principalmente no tocante ao material necessário para a realização das atividades. Segundo as mesmas foi necessário que arcassem com as despesas das cópias xerográficas e demais materiais utilizados. Como já havia recebido pessoalmente e por e-mail esta reclamação, e já havia repassado a Coordenadora da SRE, que enviou mensagem a SEE relatando o ocorrido. Os formadores foram instruídos a passarem um endereço eletrônico aos cursistas, para que pudessem fazer solicitações de apoio diretamente a SEE. No momento final, houve a motivação do estudo da TP 4, e o “Para casa”, estudar as unidades 13 e 14 da referida TP, seguida da aplicação de um Avançando para a próxima oficina que acontecerá no dia 11/07/2009
O estudo da TP 3 revela as escritoras-cursistas de Montes Claros...
As lavadeiras
Ensaboa, bate, torce
Retorce o corpo
No movimento frenético
Como se o tempo voasse
O tempo corre, a água passa
A lavadeira também passa...
Mãe, filha, neta
A saudade é grande
O tempo não leva
A pedra é pesada
A água não move
A orquestra se afina
Num plaft... plaft...
Da pedra tambor
O chuá... chuá da água
Que não vai retomar
Passa o tempo
Passa a água
Passa a mulher
Esguia
Rechonchuda
Carrancuda
Cantarolante
Dançante
Assim corre a vida
De quem vive a lavar.
Ildene da Soledade Soares dos Passos
Ensaboa, bate, torce
Retorce o corpo
No movimento frenético
Como se o tempo voasse
O tempo corre, a água passa
A lavadeira também passa...
Mãe, filha, neta
A saudade é grande
O tempo não leva
A pedra é pesada
A água não move
A orquestra se afina
Num plaft... plaft...
Da pedra tambor
O chuá... chuá da água
Que não vai retomar
Passa o tempo
Passa a água
Passa a mulher
Esguia
Rechonchuda
Carrancuda
Cantarolante
Dançante
Assim corre a vida
De quem vive a lavar.
Ildene da Soledade Soares dos Passos
Montes Claros, 06 de junho de 2009.
Cordel solidário - cursista Rita Câmara - Oficina dia 06/06/2009
Na rota do mistério
Rita Câmara
O air bus da AIR FRANCE desapareceu
Muita gente famosa morreu
A França as caixas pretas quer achar
O mundo se põe a chorar
Os destroços que foram encontrados
Estavam a 500 km espalhados
Um montesclarense desapareceu
Nesta terra o engenheiro cresceu
Sua luta enorme para estudar
E Petrobras enfim chegar
Morou e cresceu nesta terra com esta gente
Mas partiu desta forma infelizmente
Os parentes foram ao Rio de Janeiro
Saber da morte do engenheiro
Por seu falecimento ficou conhecido
Muito triste o fato ocorrido
Sua mãe na missa desmaiou
Do filho amado ela lembrou
Hilton Silveira, nato monsteclarense
Deixou saudoso o cruzeirense
Essa tragédia em pleno ar
Deixa em mistério a rondar
Estará o AIR FRANCE no fundo do mar?
Ou por fim veio a se desintegrar?
O Le Mond em nota publicou
O piloto na velocidade errou
Foram quatro minutos para falar
E depois a aeronave a falhar
A mancha de óleo no mar
O AIR FRANCE fez foi afundar?
O Brasil o caso a acompanhar
A TV, o rádio, a net a falar
Onde vai resultar este caso misterioso?
Onde o povo chora doloroso
Detetives estão surgindo
O caso repercutindo
A França fala com idéia remota
E não tem quem não nota
Os jornais em grande repercussão
Gritam pela finalização
Deste grande acidente de avião
Que sumiu ou não?
Uns contam uma história
Mas aquela estranha trajetória
Do Air Bus é assunto constante
É comentário interessante
Para hipotéticos investigadores
Na realidade fazem-se descobridores
O Air France 330 – vôo 447 é fruto da imaginação
Houve enfim uma explosão?
O avião no ar sumiu
E o povo não mais sorriu
Montes Claros, 06 de junho de 2009.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
GESTAR II EM ANDAMENTO...
No dia 06 de junho de 2009 foi realizada a terceira oficina do Gestar II. Neste encontro discutimos com os cursistas o porquê de se estudar gêneros textuais; a relação entre a oralidade e a escrita no estudo do gênero; como entender a multimodalidade nos gêneros e de quais suportes dispõe os gêneros para circularem no meio social. A discussão foi breve e sem pontos de tensão, pois, a maioria dos cursistas já conhece a teoria de Marcuschi na qual foi embasado o estudo. Após a discussão nos voltamos para o material do programa; para alguns cursistas o material não atendeu as expectativas, pois, “esperavam algo novo”; outros concordaram “que apesar de não ser algo novo é uma nova leitura e visão daquilo que já trabalhamos”, manifestando assim, o apreço pelo material. O intervalo entre as oficinas neste inicio foi curto atendemos aos pedidos de estudarmos a TP3 de forma mais detalhada para que pudessem adquirir mais segurança para o desenvolvimento das atividades posteriores. Escolhemos as unidades 9 e 10 como “modelo”. Os cursistas formaram grupos, cada grupo se responsabilizou por uma seção. Após o estudo os grupos apresentaram a sua seção para os demais. Foi um momento bem produtivo, foram dadas várias sugestões de como poderiam trabalhar as atividades propostas de acordo com os experimentos de cada um. Hora do “para casa”. Tensão. Por estarmos com o tempo bem apertado, foi solicitado dos cursistas que desenvolvessem dois avançando na prática das unidades 9 e 10, 11 e 12 para a próxima oficina. Alegaram que por causa do feriado e recesso ficaria difícil de realizar os dois, mas foi pedido que se esforçassem para cumprirmos o calendário da SEE-MG. Aguardamos assim o próximo encontro em 20/06/2009.
domingo, 7 de junho de 2009
Iniciamos o GESTAR II em Montes Claros!
No dia 30 de maio de 2009, iniciamos o projeto Gestar II em Montes Claros, na Escola Técnica. Pela manhã foi realizada a oficina introdutória. Foram convidados a participarem desta oficina, além dos professores cursistas, diretores e especialistas das escolas cujos professores se inscreveram no programa, contamos com a presença de alguns diretores. A oficina teve duração de quatro horas, a coordenadora do Gestar II em Montes Claros, Sandra Veloso iniciou o evento, tivemos a fala do Sr. Sergio, representando a superintendente Srª. Salete. Sandra discorreu sobre o histórico, o que é, os objetivos, quem pode participar atores do programa do Gestar II. Logo após os formadores de Língua Portuguesa apresentaram os objetivos, competências e habilidades a serem desenvolvidas, sobre o material, dinâmica de trabalho e sobre as oficinas do programa. Sendo seguidos pelos formadores de Matemática.
No período vespertino, na E.E. Gonçalves Chaves, houve a primeira oficina com os cursistas de cada disciplina, com duração de quatro horas. Houve a entrega do material e encaminhamento a respectiva turma. A oficina foi desenvolvida da seguinte forma: apresentação dos cursistas, através de uma dinâmica; apresentação da metodologia do Gestar II, apresentação do material ; orientação do projeto a ser realizado pelo cursista e instrução das atividades a serem desenvolvidas para a próxima oficina.
No período vespertino, na E.E. Gonçalves Chaves, houve a primeira oficina com os cursistas de cada disciplina, com duração de quatro horas. Houve a entrega do material e encaminhamento a respectiva turma. A oficina foi desenvolvida da seguinte forma: apresentação dos cursistas, através de uma dinâmica; apresentação da metodologia do Gestar II, apresentação do material ; orientação do projeto a ser realizado pelo cursista e instrução das atividades a serem desenvolvidas para a próxima oficina.
sábado, 18 de abril de 2009
Reflexão sobre o primeiro encontro do Gestar II
O encontro do Gestar II foi bem além das minhas expectativas, confesso que não eram poucas. O tamanho do grupo e alguns imprevistos no primero dia me causaram um certo temor. Imprevistos que foram solucionados pela equipe organizadora com a ajuda e compreensão do grupo e da Tamar. O contato com colegas de diversas regiões de Minas mostrou que as angústias, dificuldades e buscas são as mesmas de todo educador. E que o nosso poder de superação e a alegria com os avanços de nossos alunos são assustadoramente superiores.
Neste primeiro momento foi possível retomar discussões acerca de algumas teorias e o mais interessante foi sem dúvida a parte prática. Com as atividades propostas foi possível aprender, com a criatividade e experiências dos colegas, a refazer formas de desenvolver algumas atividades com os meus alunos.
Estou ansiosa pelo próximo encontro, posso dizer que estou com saudade dos colegas e da Tamar. Uma vez aluno, sempre aluno...
Neste primeiro momento foi possível retomar discussões acerca de algumas teorias e o mais interessante foi sem dúvida a parte prática. Com as atividades propostas foi possível aprender, com a criatividade e experiências dos colegas, a refazer formas de desenvolver algumas atividades com os meus alunos.
Estou ansiosa pelo próximo encontro, posso dizer que estou com saudade dos colegas e da Tamar. Uma vez aluno, sempre aluno...
Memorial Profissinal
Me formei em Letras habilitação em Português, pela Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES, em 2001. Em 1999 comecei a trabalhar como Professora, trabalhos temporários mas constantes, até o final do curso. A partir de 2001 os trabalhos se tornaram regulares. Em 2002, após aprovação em concurso, tomei posse em cargo efetivo. Trabalhei em escolas de zona rural, onde os alunos tem dificuldades que vão bem além das apresentadas nas salas de aula. Estes alunos foram os meus melhores professores. Em 2003 fiz uma especialização em Língua Portuguesa. Desde 2005 trabalho em uma comunidade próxima a Montes Claros. No período de agosto de 2007 a dezembro de 2008 fiz parte da direção da escola, na função de vice-diretora. Ao tomar conhecimento do Gestar II fiz a opção de retomar ao meu cargo de professora para que pudesse participar do "curso". Fiz uma ótima escolha!
Memorial de Leitura
Descobrir que sabia ler para mim foi um acontecimento. E a partir daquele momento, ler, se tornou o meu maior prazer. Através da leitura vivia épocas e aventuras nunca imaginadas por uma criança de oito anos, conhecia lugares e pessoas...
Este prazer me proporcionou emoções fantásticas, mas nenhuma delas se compara as emoções de novos saberes que a leitura me proporciona.
Este prazer me proporcionou emoções fantásticas, mas nenhuma delas se compara as emoções de novos saberes que a leitura me proporciona.
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